Então
iniciei recentemente o MEU verdadeiro ano novo?!
Sim! Ele está fresquinho e repleto de bons acontecimentos pela frente!
Sabe, acho fantástica a turbulência de retrospectiva e análise que fazemos ao
apagar novamente, outra vez e de novo as “velinhas”. E pelo amor, posso parar
de contá-las?
O
que sei é que esse ano foi especial, e cada ano é muito!
‘De repente’, após apenas 28 anos, a gente se dá conta que estamos em um processo constante de mudança, para muitos, evolução, para outros, o contrário – retrocesso, a perdição, o precipício, ou até mesmo o “cavar a própria cova”.
‘De repente’, após apenas 28 anos, a gente se dá conta que estamos em um processo constante de mudança, para muitos, evolução, para outros, o contrário – retrocesso, a perdição, o precipício, ou até mesmo o “cavar a própria cova”.
Não
sou Roberto Carlos, (embora hoje eu assuma que A-D-O-R-O o rei sem peso na
consciência), mas a verdade é que “se chorei ou se sorri o importante é que emoções
eu vivi”. E foram muitas! E que bom que a vida não é um marasmo de soluções
previstas e coincidências óbvias. Para isso já existem as novelas.
Estou
vivendo um momento único em minha vida. Único no amor. Único no trabalho e
principalmente único em minha maneira de enxergar o mundo!
Sim, continuo teimosa, briguenta no trânsito, indo (nem tanto) ao estádio assistir o Bafo, desorganizada com minhas coisas, com a memória fraca, fã de chocolate, apreciadora de cerveja e de toda e qualquer gastronomia e apaixonada pelos meus sobrinhos!
Sim, continuo teimosa, briguenta no trânsito, indo (nem tanto) ao estádio assistir o Bafo, desorganizada com minhas coisas, com a memória fraca, fã de chocolate, apreciadora de cerveja e de toda e qualquer gastronomia e apaixonada pelos meus sobrinhos!
Mas
estou meio diferente, mudada sabe!
Hoje
me dou o luxo de não sofrer semanas seguidas por recusar algo a alguém que
simplesmente eu não conseguiria realizar. Claro que dizer ‘não’ ainda não é uma
constante, mas pra tudo existe um começo, certo? E estou a todo vapor no caminho.
No
trabalho está tudo “supimpa” (com toda interpretação que esse termo ‘super
moderno’ pode representar em sua mente). Não posso reclamar das muitas (muitas
mesmo!) horas diárias trabalhadas e do sacrifício que querer crescer
profissionalmente requer. Aqui inclui os vários momentos familiares e pessoais
que temos que abrir mão por conta da nossa profissão. Quer seja a apresentação
de ballet da sua grande amiga, o encontro dos seus amigos do primário, colegial
ou faculdade, o aniversário da sua conselheira, o jantar com seus pais e
irmãos... Mas tudo é uma fase, sempre digo isso, uma linda fase que no último
ano mudou muito. Foi difícil abrir mão de um talvez porto-seguro para encarar
uma aventura profissional sozinha. Isso também teve seu custo, e sinto falta
das pessoas que faziam parte da minha rotina. Quanta mudança. Já foi difícil
chegar ao térreo, e tenho certeza que para alcançar a cobertura tenho que ralar
e aprender muito. Mas estou aqui pra isso, certo? Dias desses, me permiti
recusar um cliente pelo simples fato de nossos valores morais não combinarem.
Sim, respeito e verdade continuam sendo muito importantes e essenciais em minha
vida. (Obrigada pai e mãe por isso ;D)
Se quer agir de maneira irresponsável, com falta de educação e falsidade disfarçada, volte três casas e mude de tabuleiro, porque no meu jogo não tem esse tipo de competição desleal.
Se quer agir de maneira irresponsável, com falta de educação e falsidade disfarçada, volte três casas e mude de tabuleiro, porque no meu jogo não tem esse tipo de competição desleal.
Mas
o que sinto falta mesmo é da presença abundante dos meus amigos. A vida adulta
criou em cada um, inclusive em mim, uma espécie de relógio que vive acelerado.
Com isso nossos encontros são mais espaçados, embora sempre repletos de alegria
e lealdade! Sinto não estar todos os dias com ao menos um deles, e sinto muito
também a ausência daqueles que, em outra época, eram minha base. O que sei, é
que têm coisas que talvez nem mesmo o tempo possa explicar, ele só ameniza. Só
isso!
E
quando digo que mudei, é porque na verdade vivo isso. E é tão bom sentir nas
veias e no coração aquilo que desejamos na cabeça. No meio de tanta correria,
eis aqui uma pessoa mais calma e agradecida. Quando me transporto há cerca de
um ano, chego à conclusão que tenho muito que agradecer. Não cabe ficar aqui
lamentando, tampouco relatando dificuldades, não quero esse tipo de atração, afinal,
tudo foi aprendizado e me fez e faz ser e saber o que sou e tenho hoje. Tudo
assim, em dupla.
E
a melhor dupla dos últimos tempos é a minha. Sabe aquela história de olhar para
nossos pais, exemplo máximo de amor e admiração, e ficar se perguntando se um
dia isso aconteceria com você? Então... Sim, (re)conheci o amor. Hoje não tenho
dúvida (pasmem!) de que ele é minha tampa da panela, metade da laranja, o chinelo do meu pé cansado, minha cara metade, alma
gêmea, etc e tal. Descobri ao lado do meu companheiro (no sentido amplo da
palavra) a delícia que é viver um relacionamento saudável, sereno, feliz. E
juro, simplesmente aconteceu!
É tão bom olhar pra trás e ver o quanto Deus nos evoluiu! É
admirável ver Sua transformação em nossa vida. A prova disso é o final desse
texto, que na verdade é o início. Complicado, mas eu explico. Ao aceitar interiormente
as coisas, deixei de sofrer tanto e passei a apreciar o que estava ao meu
redor. E é isso que quero pra mim e para os meus, a paz de espírito e a
felicidade no íntimo. Pude comemorar meu aniversário em 2013 ao lado das
pessoas que me tornam melhores, foram muitas ligações, mensagens no celular,
nas redes sociais, através de e-mail e talvez até por telepatia! Cada um com
seu toque especial e imprescindível!
É a vida nos provando a cada dia que passado é passado, que pra frente
que se anda, que o futuro é o que plantamos hoje e que nossa história pode ser
muito melhor a partir do momento que permitimos que seja.
(G.K.C.)